sexta-feira, 12 de setembro de 2014

O novo sentido do tato

                        
        O texto de Schrope, ''Simply sensational'', New Scientist retrata a importância do estudo do tato. Já parou pra pensar que são poucas as pesquisas sobre esse sentido? Que os estudos feitos sobre o tato nem se compara aos feitos sobre a visão e audição, por exemplo. Só para você ter uma noção, no mundo todo, há cerca de apenas 100 pessoas que se dedicam para estudar e pesquisar o tato, enquanto que há milhares de cientistas que estudam os outros sentidos falado anteriormente.
       E para provar que esse sentido é muito importante, o autor do texto falou de dois experimentos: macacão táctil de pilotagem e o ''coelho cutâneo''. O primeiro é um equipamento que ajuda a evitar os acidentes causados por pilotos de avião por causa de desorientação no meio do vôo. Esse macacão pode também por meio de reação instintiva ao toque impedir acidentes de carro (evitando que as pessoas batessem o carro), e também guiá-las em seus destinos. Já o outro estudo, foi feito pelo Frank Gelrard e Carl Sherrick  que estavam tentando desvendar como o cérebro interpreta a sensação de alguma coisa dando toques na pele. Para isso, eles construíram uma braçadeira que tinha 3 vibradores feitos de alto-falantes de fones de ouvido no antebraço em intervalos regulares. Um gerador de sinais mandava sinais pulsantes para os vibradores. Porém, esse circuito foi montado de forma incorreta, porque em vez de um pulso em cada vibrador, Geldard recebia cinco rápidos golpes no pulso, cinco na metade do antebraço e cinco na altura do cotovelo, e por receber os golpes em pontos localizados entre os vibradores, tinha a sensação de ser um microcoelho pulando, por isso o nome ''coelho cutâneo''.

        Ainda não ficou convencido da importância desse sentido para nossas vidas? Vou falar um pouco do traje táctil de vôo que até mesmo uma pessoa sem experiência de pilotagem, poderia utilizar tranquilamente e conseguir manter o helicóptero imóvel durante um vôo estacionário. Quando o helicóptero se inclina para frente, as fortes vibrações do traje faz com que a pessoa corrija a posição, se inclinar para algum dos lados, a vibração é feita na lateral do macacão. Ou seja, para qualquer que seja o movimento, se é para cima, para baixo, para os lados, as vibrações farão com que a pessoa tenha uma reação automática e corrigir os movimentos involuntários. Pra você entender a eficiência desse traje na transmissão das informações, até pilotos militares conseguem voar vendados depois de alguns minutos de treinamento. O macacão também pode avisar os pilotos sobre a aproximação de inimigos e a localização exataa deles. Nossa, o quão útil isso é? Quantas pessoas teriam escapado da morte por causa desse macacão? E por que ainda não há tantos estudos sobre o tato?
             Empresas automobilísticas estão ajudando uma equipe a desenvolver sistemas táteis para seus carros e caminhões. Isso quer dizer que ''os sistemas estariam ligados a aparelhos de radas de curto alcance e ofereceriam um alerta físico ao motorista quando algo se aproximasse do carro'', então caso uma criança aparecesse do nada na frente do carro ou algo do tipo, o sistema provocaria um forte toque no peito do motorista provocador por tatores instalados no cinto de segurança. Se algo estivesse perto da lateral do carro, o alerta seria do lado do corpo. Não é preciso pensar, é simplesmente instintivo. Até uma pessoa cega poderia dirigir, por causa das vibrações do cinto que a conduziria até o seu destino.
              Para isso, é preciso de mais investimentos para acelerar as pesquisas, e é importante destacar que esses estudos comprovam a importância do tato. Já pensou como isso seria bom no nosso dia a dia? Pessoas que morrem em acidentes de carro sem nem terem culpa por causa de uma pessoa com falta de atenção e negligente no trânsito, poderiam evitar esses acidentes. E você o que acha sobre esse assunto? Você usaria um macacão desses? Se estiver interessado em entender melhor os estudos, o link do texto é: http://www1.folha.uol.com.br/fsp/ciencia/fe1706200101.htm

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